Mais de 100 pessoas de instituições distribuídas em todo o mundo participaram do workshop “Apoiando a Ciência Computacional com Rubin LSST“, que aconteceu de 21 a 22 de março de forma remota.
O workshop, organizado pelo NOIRLab, com a participação do diretor do LIneA no comitê organizador, deu as boas-vindas a todos os envolvidos no processo de transformar dados do LSST em ciência, especialmente aqueles que exigem hardware ou software computacional específico. Nesta reunião estiveram presentes vários pesquisadores do Grupo de Participação Brasileiro (BPG-LSST).
Os moderadores selecionados pela comissão organizadora coletaram casos de uso submetidos por diferentes grupos científicos que incluem: sistema solar, volume local, galáxias ativas, strong lensing e cosmologia. Foram mais de 46 casos, com uma grande variedade de demandas resumidas na figura 1, em termos de recursos computacionais. A figura mostra os recursos oferecidos pelos IDACs comparado com a demanda prevista, refletindo o papel fundamental que os mesmos terão no início do projeto, já que o DAC americano durante o primeiro ano irá oferecer apenas 800 cores de processamento na nuvem.
Figura 1 – Demanda computacional dos casos de uso considerados comparado com a oferta coletiva dos vários IDACs
A reunião foi seguida por outra, apenas com a participação de representantes dos iDACs espalhados pelo mundo (figura 2). Desta reunião participaram três membros do LIneA que apontaram para as necessidades de infraestrutura de hardware e software que serão enfrentadas pelos iDACs e apresentaram a visão do LIneA para a implantação do iDAC brasileiro. Uma importante conclusão foi a necessidade de conversas mais frequentes entre os parceiros.
Figura 2 – distribuição geográfica dos IDACs selecionados pelo Rubin Observatory. O tamanho do símbolo é aproximadamente proporcional ao volume de dados a ser hospedado em cada local.
O LIneA é um instituto de ciência e tecnologia privado cuja missão é viabilizar a participação de pesquisadores e estudantes em colaborações internacionais; apoiar centros emergentes, fornecer acesso a acervos de dados astronômicos e a uma infraestrutura de processamento intensivo de dados, e desenvolver soluções para problemas de big data nas áreas de astronomia e cosmologia. Atualmente as atividades do LIneA são apoiadas pela FINEP e pelo INCT do e-Universo.
